Sinopse:
Todos que Celaena Sardothien
amou lhe foram tirados. Mas finalmente chegou a hora da retribuição. A
vingança promete ser tão dura quanto o aço da Espada de Orynth — a espada de
seu pai. Finalmente Celaena retornou ao império; por justiça, para resgatar
seu reino e confrontar as sombras do passado.
A assassina está morta. Ela
abraçou a identidade de Aelin Galathynius, rainha de Terrasen. Mas antes de
reclamar o trono, precisa lutar. E ela vai lutar. Por seu primo, a Puta de
Adarlan, o general do Norte... um guerreiro preparado para morrer por sua
soberana; por seu amigo Dorian, um príncipe preso em uma inimaginável prisão;
por seu povo, escravizado por um rei cruel e à espera do retorno triunfante
de sua líder; por seu carranam e a libertação da magia.
Ao avançar em seu plano, no
entanto, Aelin precisa tomar cuidado com velhos inimigos. E abrir o coração
para novos e improváveis aliados. Tudo isso enquanto os valg continuam
trabalhando nas sombras. E Manon Bico Negro, a Líder Alada das Treze, treina
suas bestas voadoras. Mas é de Morath, a fortaleza montanhosa do Duque de
Perrington, que uma ameaça como nenhuma outra promete destroçar seu grupo de
rebeldes e sua corte recém-formada.
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O que mais gostei foi do
momento em que Aelin finalmente se encontra por quem é e senta a porrada em
todo mundo. Manon também se mostrou uma personagem fortíssima, como esperavam
os fãs, a tal ponto que chegava a competir com Aelin pelo monopólio da trama.
E com certeza, o melhor do livro é o final e a direção que a saga toma após o
clímax. Como já coloquei este como o melhor livro da série, não tem muito
mais que possa ser dito.
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Senti falta de um Aedion
melhor. Esperava muito dele e as coisas não correram como imaginei que seria.
Dorian também mal aparece, por motivos óbvios no livro, mas mesmo assim com
este são dois livros onde o príncipe é deixado de lado. Além disso, de longe
a maior falha da autora foi o que fez com Chaol. Ela criou um triangulo
amoroso e depois não sabia o que fazer e acabou optando por um rumo que
tornou o capitão e a Alein em pessoas totalmente diferente das que
conhecíamos e agindo totalmente diferente do que agiriam. Faltou vontade de
resolver as coisas de uma forma mais bacana, sem prejudicar a personalidade
de nenhum personagem. A impressão que ficou é que a série Corte de Espinhos e
Rosas está influenciando demais os pensamentos da autora quanto as relações
amorosas de Trono de Vidro.
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Trechinhos:
"Ela era a herdeira do
fogo.
Ela era fogo e luz e cinzas
e brasa. Era Aelin Coração de Fogo e não se curvaria para nada nem ninguém,
exceto a coroa que era dela por direito e por sobrevivência e por
triunfo".
"Aelin era uma nuvem
rodopiante de morte, uma rainha das sombras, e aqueles homens já eram
carniça."
"- Você também me faz
querer viver, Aelin Galathynius - declarou o guerreiro - Não existir, mas
viver - Rowan segurou o queixo dela com a mão em concha e respirou para se
acalmar, como se tivesse pensado em cada palavra nos últimos três dias,
diversas vezes - Passei séculos perambulando pelo mundo, de impérios a reinos
e desertos, nunca me estabeleci, jamais parei... nem por um momento. Estava
sempre olhando para o horizonte, sempre imaginando o qu esperava do outro
lado do oceano seguinte, sobre a montanha seguinte. Mas acho... acho que o
tempo todo, durante todos aqueles séculos, só estava procurando por
você."
"Os aldeões pararam
quando viram a aliança parada, no alto da projeção da rocha que ficava acima
do vale no qual tinham estabelecido seus lares. Manon sacou Ceifadora do
Vento. Então os gritos recomeçaram."
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Conclusão:
A história tomou um rumo
ótimo e Sarah J. Maas é de fato muito habilidosa para escrever fantasia, cria
personagens e mundo ótimos e envolventes e os finais são sempre algo para
deixar o leitor sem palavras. Mas essa habilidade some na hora de criar
romances. São fracos, sem sentido, nunca é levada em conta a personalidade dos
personagens, que são descontruídos apenas para criar uma cena ‘hot’ em um
livro que não tem esse apelo. Isso é muito irritante para quem está lendo.
Agora que essa patifaria amorosa parece ter acabado podemos esperar um quinto
livro tão bom quanto foi o primeiro, mas se a autora seguir nessa linha ela
vai conseguir aos poucos acabar com uma das melhores séries de fantasia da
última década, transformando – a em um quase romance de baixa categoria.
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Autora: Sarah
J. Maas
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http://sarahjmaas.com/
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Livro:
Rainha das Sombras (Queen of Shadowns)
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Editora:
Galera Record (Bloomsbury)
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http://www.galerarecord.com.br/
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http://www.bloomsbury.com/us/
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Ano: 2016 (2015)
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Páginas: 644
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