Para todos aqueles que
apreciam o erotismo, Primeiras vezes é uma obra… de primeira. No universo
imaginado por Sibylline, os protagonistas são sempre mulheres. Mesmo a
passiva e futurista “boneca inflável” posta em cena por Rica é dotada de
pensamento e zomba do homem que acredita dominá-la. Mas se as dez histórias
de Primeiras vezes saíram da imaginação de uma única roteirista, as imagens
que as sublimam emanam tanto de rapazes quanto de garotas. Que só podem, no
entanto, exprimir sua liberdade estilística e seu talento dentro do quadro
imposto pela Dominatrix Sibylline! A imposição se revela diabolicamente
excitante: cada uma de nossas heroínas descobre – pela primeira vez, pois –
um novo “rosto”, inesperado ou havia muito desejado, de sua libido.
Uma boa HQ erótica deve
poder arrastar aquele que a lê para um mundo que não lhe seja familiar, mesmo
em sonho. Toda a arte do grande roteirista e de seu comparsa ilustrador
consiste em que cada leitor possa se identificar com as peripécias de uma
virgem, de uma mulher madura despudorada ou de uma burguesa acanhada. O álbum
libertino tem, de fato, a obrigação de atingir um objetivo físico: não pode
deixar indiferente. O leitor de Primeiras vezes será invadido por uma gama
enorme de sensações; e indiferença, definitivamente, não estará entre elas.
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