As obras são inúmeras e até hoje são laçadas e consumidas por uma grande quantidade de pessoas porém, algumas escritas na antiguidade ganham destaque pelo momento em que foram escritas e pelo misticismo que envolve a época ou a língua empregada.
Confira nossa lista de 10 Livros Antigos Sobre Magia e adquira o poder e o conhecimento esquecido da humanidade.
Greek Magical Papyri
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O Greek Magical Papyri escrito no
século II aC lista feitiços, rituais e adivinhações. Inclusive há instruções
sobre como convocar um demônio sem cabeça, abrir as portas para o submundo, e
proteger-se de animais selvagens. Talvez o ritual mais tentador de todos eles
seja o que descreve como ganhar uma assistente sobrenatural, uma entidade que
faz tudo o que você quiser.
Os feitiços mais comuns nos papiros são magias de
adivinhação ou cerimônias que oferecem visões do futuro. Uma de suas
passagens mais conhecidas fornece instruções sobre como prever eventos
futuros usando uma "lamparina de ferro", "uma oferenda de
incenso", e uma "criança incorrupta e pura". Depois de ser colocada
em um transe profundo, a criança vê imagens dançando nas chamas.
Entre os componentes mais famosos do Papiros
temos a Liturgia Mithras. Esta cerimônia descreve como ascender através de
sete planos superiores de existência e se comunicar com a divindade Mithras.
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The Black Pullet
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Originário da França do século 18, The Black
Pullet se concentra no estudo de talismãs mágicos, objetos especiais gravados
com palavras místicas que protegem e dão poder ao portador. Ele teria sido
escrito por um oficial anônimo no exército de Napoleão que afirmou ter
recebido o conteúdo de um misterioso mago durante uma expedição no Egito.
O
livro inclui instruções detalhadas sobre como construir talismãs de bronze,
seda e tintas especiais. É possível também invocar um Djinn, criatura
feita de fumaça e fogo que lhe trará o verdadeiro amor.
Se suas ambições não são tão nobres, então o
livro também fornece talismãs para fazer com que "homens discretos"
contem seus segredos mais íntimos, ou que lhe dão o poder da visão através de
portas fechadas, ou ainda a capacidade de destruir totalmente seus inimigos.
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Ars Almadel
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O Ars Almadel é o quarto livro da Chave Menor de
Salomão, também conhecido como o Lemegeton, um grimório significativo de
demonologia compilado no século 17 por um autor desconhecido. Este livro em
particular do legemeton fornece um modelo para a construção de uma Almadel -
um altar de cera mágico parecido com um tabuleiro Ouija - que lhe permite se
comunicar com os anjos.
O Almadel é composto por quatro níveis, ou
"Choras", cada qual correspondente a um conjunto único de anjos com
diferentes domínios. O texto fornece os nomes dos anjos de cada Chora
(Gelomiros e Aphiriza, por exemplo), a maneira correta de elevar seus pedidos
a eles (pedir apenas o que é "justo e leal"), e as melhores datas
do calendário para invocá-los. Ele também inclui breves descrições físicas
destas manifestações angelicais. Os Anjos da Terceira Chora, por exemplo, vêm
em forma de "mulheres pequenas vestidas de verde e prata" vestindo
coroas feitas de folhas de louro.
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Picatrix
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O Picatrix é um antigo grimório de magia
astrológica. Originalmente escrito em árabe e intitulado como Ghayat
Al-Hakim, que remonta ao século 11 e se estende por 400 páginas de teoria
sobre os astros. Suas páginas contem com o objetivo de alcançar o poder e o
conhecimento.
O Picatrix é talvez o mais notório pela
obscenidade de suas receitas mágicas. Estas misturas horríveis e
potencialmente mortais são projetadas para induzir estados alterados de
consciência e experiências extracorpóreas. Não foi escrito para os fracos,
seus ingredientes incluem sangue, excreções corporais e massa encefálica
misturados com grandes quantidades de haxixe, ópio e plantas psicoativas.
Para construir um espelho que lhe dá poder sobre
os mortos, por exemplo, você deve usar fumos tóxicos de "sangue,
esperma, saliva, cera de ouvido, as lágrimas dos olhos, fezes e urina."
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Galdrabox
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Um grimório islandês com origem no século 16, o
Galdrabok é uma coleção de 47 feitiços compilados por vários mágicos. Como a
maioria das magias islandêsas do período, o Galdrabok depende fortemente cajados
ou estacas decoradas com runas e que possuem propriedades mágicas quando
transportadas junto ao corpo, esculpidas em objetos, ou escritas. Entre as
magias traçadas no Galdrabok temos aquelas usadas para atrair a atenção e os
favores de homens poderosos, incitar o medo em seus inimigos e colocar alguém
para dormir.
A maioria dos feitiços encontrados no Galdrabok
são "magias apotropaicos," remédios benignos destinadas a proteger
o praticante e curar várias doenças incluindo cansaço, dificuldades no parto e
dores de cabeça e insônia.
Outros feitiços são bastante peculiares em sua
natureza. O feitiço 46, divertidamente intitulado "Runas do Peido",
é uma magia para atacar seu inimigo com "mau gás. . . e todos estes irão
assolar o teu ventre com grandes peidos. . . e que a peidação nunca
pare." Por outro lado, alguns são literalmente sinistros. O feitiço 27
por exemplo, quando desenhado na comida de alguém, vai torná-los doentes e
incapazes de comer todos os dias, enquanto o 30 é projetado para matar
animais de outra pessoa. Há também feitiços para impedir a sua casa de
receber visitas indesejadas, pegar os ladrões, e "obter satisfação em um
caso legal."
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Arbatel de Magia Veterum
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Escrito no final do século 16 por um autor desconhecido,
o Arbatel de Magia Veterum é um manual abrangente de aconselhamento e
aforismos espiritual. A leitura do Arbatel é muito parecida com a um livro de
autoajuda mística, ressaltando a importância da piedade cristã, a
produtividade, o pensamento positivo e o uso da magia para ajudar em vez de
causar dano. Seus grãos de sabedoria incluem "viva para si mesmo e as
Musas; evite a amizade da multidão" e "fuja do mundano; busque coisas
celestiais."
O Arbatel revela uma série de rituais para
invocar os sete governadores celestiais e suas legiões, que governam as
províncias do universo. Os governadores incluem Bethel portador de um remédio
milagroso, Phalec, que traz a honra na guerra, e Aratron, que "faz dar
homens peludos." No entanto, a capacidade de realizar esses rituais é
restrita apenas para uma pessoa que "carrega a magia desde o útero de
sua mãe." Todos os outros, avisa o Arbatel, não passam de imitadores se
poder.
Além de anjos e arcanjos, o Arbatel menciona um
círculo de outros espíritos elementais úteis que existem além do véu do mundo
físico, incluindo pigmeus, ninfas, dríades, sílfides (pessoas pequena que habitam
a floresta), e sagani (espíritos mortais e mágicos que habitam os elementos).
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Ars Notoria
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Um grimório compilado no século 13, o Ars Notoria
não contém feitiços ou poções. Ao invés disso ele foca no aprimoramento da
aprendizagem, o comando da memória, e ganhar insights ou visões em livros de difícil
compreensão.
O Ars Notoria promete aos praticantes o domínio
das artes liberais, geometria, aritmética e filosofia entre eles, através de
um longo processo diário de visualização, contemplação e orações. Por meio
dessas orações, você pode pedir a Deus por dotes intelectuais, incluindo eloquência,
sentidos aguçados, sabedoria e memória perfeita.
Como um livro preocupado principalmente com o conhecimento,
o Ars Notoria evitou alguns dos aspectos mais maléficos da magia. No entanto,
nem todos estavam convencidos de sua natureza benigna. Um monge notável do
século 14, João de Morigny, devotamente seguiu os ensinamentos do Ars Notoria
e teve visões amaldiçoadas, até que ele alegou que as visões eram de natureza
demoníaca. Ele alertou as pessoas da natureza diabólica do Ars Notoria em seu
próprio manuscrito místico, a Liber Visonum.
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Pseudomonarchia Daedonum
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O Pseudomonarchia Daedonum foi escrito pelo
famoso médico e 'demonologista' do século 16, Johann Weyer, que foi muito
inspirado por seu ex-professor, ocultista de renome, o alemão Heinrich Cornelius
Agrippa. É o apêndice de sua obra seminal contra a perseguição da bruxaria, o
Praestigiis Daemonum, saudado por Sigmund Freud como um dos livros mais
importantes de todos os tempos.
O Pseudomonarchia Daedonum é um catálogo de 69
nobres demônios, membros proeminentes da monarquia do Inferno, suas
especialidades e os métodos para conjurá-los. Naberius, por exemplo, é um
marquês que vem na forma de um corvo e "incorpora um homem amável e com
destreza em todas as artes." Foras é um presidente que "recupera
coisas perdidas e descobre tesouros." Outros membros da aristocracia demoníaca
incluem Haagenti, que pode transformar a água em vinho, Shax, que rouba
cavalos, a visão e a audição das pessoas e Eligos, que pode ver o resultado
futuro de guerras e os destinos dos soldados.
Weyer, no entanto, era um cristão devoto que
abordou a perspectiva de conjurar estes espíritos infernais com grande
cautela. Ele omitiu detalhes importantes dos rituais e advertiu aqueles que leram
o Pseudomonarchia sobre o risco de imitar esta "prova de loucura."
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Sworn Book Of Honorius
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Também conhecido como o Liber Juratus Honorii, o Sworn
Book de Honorius é um grimório medieval sobre defesa e rituais mágicos supostamente
escrito por Honorius de Tebas, uma figura misteriosa e possivelmente
mitológica que nunca fora identificada. O livro começa com uma crítica mordaz
à Igreja Católica. A Igreja, um inimigo acérrimo das artes das trevas, foi corrompida
pelo demônio, cujo objetivo é condenar a humanidade livrando o mundo dos
benefícios da magia.
O Sworn Book faz exigências elevadas de seus
praticantes. Apenas três exemplares do livro podem ser feitos, qualquer
pessoa em posse do livro que não conseguem encontrar um mágico digno de herdá-lo
deve levá-lo então junto contigo para a sepultura e todos os adeptos devem
"se abster totalmente da companhia de mulheres."
Como muitos outros grimórios, seus rituais focam
principalmente na convocação de anjos, demônios e outros espíritos, com o intuito
de adquirir conhecimento e poder. Ao repetir discursos prolixos, o praticante
recebe a promessa de uma riqueza de habilidades cintilantes. Esses poderes
vão desde os impressionantes (causar inundações e destruir reinos) para o
sinistro (olhar para o purgatório e saber a hora de sua morte). Entre suas
magias mais malignas temos uma para "lançar doença em quem você
odeia", "causar discórdia e debate", e "matar quem você
quiser."
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The
Book Of Abramelin The Mage
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Escrito no século 15, o Livro de Abramelin o Mago
é um dos textos místicos mais importantes de todos os tempos. É o trabalho de
Abraham von Worms, um viajante judeu que supostamente encontrou o mago
enigmático Abramelin durante uma viagem ao Egito. Em troca de 10 florins e
com a promessa de piedade, Abramelin presenteou o judeu com este manuscrito
de magia que em seguida o passou para seu filho Lameque.
O ritual de Abramelin chamado como "a
operação" é árduo e difícil. É composto de 18 meses de oração e
purificação e só é recomendado para os homens de boa saúde entre as idades de
25 e 50. Mulheres em geral são desencorajados de tentar "a operação"
por causa de sua "curiosidade e amor pela conversa," embora uma
exceção possa ser feita às virgens. Se os princípios da "operação"
são cumpridas com rigor e com inabalável devoção, você entrará em contato com
seu Anjo Guardião Sagrado , que irá conceder-lhe uma grande variedade de
poderes. Estes poderes incluem a necromancia e adivinhação, precognição, o
controle do tempo, o conhecimento de segredos, visões do futuro, e a
capacidade de abrir portas trancadas.
O livro baseia-se fortemente no poder de
quadrados mágicos, palavras únicas dispostas em quebra-cabeças. Como as
aduelas islandeses no Galdrabok, estes quadrados contêm propriedades místicas
e ocultas quando escrito. A palavra "MILON", por exemplo, revela os
segredos do passado e do futuro, quando escrita em pergaminho e colocada
sobre a cabeça, enquanto "Sinah" traz guerra. O autor alerta que
alguns quadrados mágicos, como "ENCAIXOTADO" são muito sinistros
para serem implementados.
Este texto teve um impacto profundo sobre o
famoso ocultista Aleister Crowley, que alegou ter experimentado várias
ocorrências sobrenaturais depois de embarcar no ritual e na Ordem Hermética
de Golden Dawn, uma ordem mágica britânica do século 19. Crowley usou mais
tarde o livro como base para o seu próprio sistema de magia.
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A existência destas obras e a veracidade das informações não foram devidamente pesquisadas.
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